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15/10/2021

A  pandemia trouxe um olhar importante para o sistema de saúde. O aporte de recursos foi necessário durante este período em que vivemos com a presença do coronavírus para dar o atendimento necessário aos pacientes.

Vi de perto, nas visitas técnicas da CPI dos medicamentos da COVID-19 da Assembleia Legislativa, o esforço das instituições e das autoridades em buscar soluções que tornassem os hospitais ainda mais capazes de fornecer tudo que era essencial para salvar vidas.

Sei que olhar para dentro e dar um passo à frente, requer mudanças. Os estudos técnicos realizados pela Secretaria de Saúde do Estado, buscam uma revisão dos incentivos hospitalares com padronização e transferência dos critérios, levando em conta a regionalização da saúde e a capacidade de cada instituição. A ação promete acréscimos financeiros para 162 instituições do Rio Grande do Sul. É muito louvável sim, teremos mais de 34.200 cirurgias de média complexidade ao ano e 31.680 novos atendimentos clínicos ao ano.

O grande problema são os hospitais que terão reduzidos os valores financeiros ao longo de 2022. A estimativa é que 56 hospitais poderão perder 500 milhões de reais. Entre as casas de saúde, estão as da região metropolitana que hoje respondem por boa parte dos procedimentos de média e alta complexidade, e também são referências de atendimento a muitos municípios.

A pandemia trouxe perdas de vidas e muito sofrimento, além de prejuízos incalculáveis na economia. Além disso, foram dois anos com reduções nos atendimentos, exames e cirurgias eletivas para dar prioridade aos casos de Covid. Sem falar no aumento dos preços dos medicamentos apontados pela CPI da qual sou relator. Soma-se a este momento, 17 anos sem atualização da tabela SUS. Tudo isso trouxe um déficit orçamentário gigantesco aos hospitais, motivo de preocupação apresentada pelas instituições na Audiência Pública que promovemos no parlamento gaúcho.

Precisamos neste momento achar soluções para que a parte mais frágil, a população, tenha acesso aos serviços daqui para a frente. Confiamos na SES e seus técnicos, mas precisamos neste momento da visão de um caminho com ampliação de atendimentos e investimentos na saúde.


 
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