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30/09/2021

As  adversidades enfrentadas pelo setor durante a pandemia, a necessidade de se reinventar e a importância da união dos sindicatos patronais do Brasil marcaram os discursos de abertura do 36º Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (36º CNSE), realizada na noite desta quarta-feira (39). O evento, com o tema ‘Unidos para colher soluções’, reúne 212 sindicatos de 26 estados e Distrito Federal que participam das atividades até 1º de outubro.

O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, representando o presidente da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), José Roberto Tadros, destacou a importância do sindicalismo no Brasil, especialmente durante a pandemia. “Não bastassem as dificuldades tradicionais que o ambiente de negócios brasileiro impõe a nossas empresas, que já costumavam travar uma luta diária para sobreviver e prosperar, a pandemia e as políticas de restrição à abertura tornaram as suas vidas ainda mais difíceis. Com isso, nosso papel se tornou ainda mais importante”, afirmou.

O presidente também destacou o quanto a união de esforços dos sindicatos foi importante para mitigar a crise. “Os senhores trabalharam com afinco, dedicaram todos os seus esforços, para unir e levar ao poder público e a milhões de mesas de negociação coletiva as necessidades das nossas empresas. Podem ter certeza que graças aos nossos esforços, unidos também nas nossas Federações e na Confederação, minimizamos muito os prejuízos dos últimos meses. Nossa força, a força dos sindicatos, fez a diferença para milhões de empresários do comércio de bens e serviços, para seus familiares e colaboradores”, complementou Bohn.

Por meio de vídeo, o presidente da CNC (Confederação Nacional do Comércio De Bens, Serviços e Turismo), José Roberto Tadros, também destacou a força do sindicalismo patronal. “Não há dúvidas de que os tempos têm sido duros, inclusive adiando encontros como esse. Passamos por um cenário que nos exigiu força e resiliência. Foi preciso nos reinventar, nos reerguer. Apesar de adverso, esse período de pandemia ressalta o protagonismo sindical no cenário das ações trabalhistas. Mais de 17 milhões de negociações coletivas foram pactuadas, superando até mesmo números do período pré-pandemia. A força do sindicalismo, mais uma vez, se sobressai durante um período de crise”, pontuou.

O presidente do 36º CNSE, Daniel Amadio, também presidente do Sindilojas Regional Bento, comemora a realização depois da troca de data por quatro vezes em razão da pandemia. “Montamos um protocolo de segurança rico em detalhes e alinhado com a Vigilância Sanitária, pois nosso maior desejo e ao mesmo tempo desafio é reunir estas pessoas com total segurança”. O evento é anual e acontece de forma itinerante pelo Brasil. Esta é a primeira vez que Bento Gonçalves é sede do Congresso. “A busca por soluções que auxiliem na sustentabilidade dos sindicatos já era uma demanda pré-pandemia. Agora, o assunto ganhou ainda mais força diante de um momento desafiador. O Congresso chega com a missão de abrir horizontes, mostrar possibilidades e ajudar a compreender a nova realidade”, ressaltou Amadio.

O patrono do 36º CNSE e presidente do Sindilojas de Blumenau, Emílio Schramm, também destacou a importância de espaços como este. “O papel dos sindicatos patronais pode ser a diferença entre manter ou fechar as portas em momentos adversos como o que passamos. Vivemos uma era de profundas transformações da sociedade, na qual todos são afetados pela revolução digital e pelas mudanças dos hábitos de consumo. Meio ambiente, diversidade e governança são temas que passam a ser imprescindíveis a todas as organizações e somos parte disso. Conscientes do nosso papel devemos nos preparar para desafios maiores, e é essa a função deste evento” afirmou.

A programação do 36º CNSE segue com reuniões de trabalho, talk show, painel, palestras, comissões temáticas e oficina, contemplando diversos temas que fazem parte da pauta diária do setor. O Ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, e o empreendedor José Galló, presidente do Conselho de Administração da Renner, estão entre os nomes confirmados.

 
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