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29/03/2016

A  campanha nacional de vacinação contra a gripe neste ano será realizada entre 30 de abril e 20 de maio. No Rio Grande do Sul, são mais de 3,5 milhões de pessoas dentro dos grupos prioritários para os quais a vacina é destinada: crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades (doenças crônicas respiratórias, do coração, com baixa imunidade, entre outras), trabalhadores da saúde, indígenas aldeados e o público penitenciário.
Os públicos – que não sofreram alteração em relação a 2015 - foram escolhidos levando-se em conta quem possui mais chances de desenvolver complicações a partir da gripe. A imunização estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Estado - cerca de 1,8 mil -, inclusive no sábado de abertura (dia 30 de abril), que será o Dia D da campanha.
Estudos científicos utilizados pelo Ministério da Saúde demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias; de 39% a 75% a mortalidade global; e, aproximadamente, 50% as doenças relacionadas à Influenza.
A recomendação da Secretaria Estadual da Saúde é para que as pessoas procurem a vacina antes da chegada do inverno, pois a imunização é mais efetiva após quatro semanas; por isso, a escolha pelo período da campanha. Assim, estarão mais protegidas para a chegada do inverno, época na qual a queda nas temperaturas e o hábito das pessoas ficarem em ambientes fechados aumentam as chances de proliferação do vírus da gripe.
Públicos-alvo
- Maiores de 6 meses a menores de 2 anos: 214.977
- Maiores de 2 anos a menores de 5 anos: 387.557
- Gestantes (em qualquer idade gestacional): 107.489
- Puérperas (mulheres no período até 45 dias após o parto): 17.669
- Trabalhadores da Saúde: 299.777
- Povos indígenas: 23.000
- Pessoas com 60 anos ou mais: 1.467.957
- População privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas: 36.997
- Pessoas portadoras de doenças crônicas 1.019.327
TOTAL: 3.574.750 - para esses grupos, a meta de vacinação é de 80% da população-alvo

Portadores de comorbidades
Devem receber a vacina pessoas com doenças respiratórias, cardíacas, com imunodeficiência, entre outras que tenham recomendação médica para isso. A imunização desse grupo deve ser realizada em todos os postos de vacinação. No entanto, mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da imunização. P
acientes já vinculados a programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a dose. Em caso de não haver posto de vacinação no local onde o paciente é atendido regularmente, deve-se buscar a prescrição médica na próxima consulta que estiver agendada. Pacientes atendidos na rede privada ou conveniada também devem buscar a prescrição médica com antecedência e apresentá-la nos postos de vacinação.
Transmissão
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que, após contato com superfícies recém contaminadas por secreções respiratórias, pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz. Em superfícies como madeira, aço e tecidos, o vírus é capaz de sobreviver por até 48 horas. A transmissão do vírus pode começar antes mesmo do aparecimento dos sintomas, com duração de até sete dias em adultos e de até 14 dias em crianças ou pessoas com imunodepressão.
Sintomas
O período de incubação dos vírus influenza varia entre um e quatro dias. A síndrome gripal, que se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga, é a manifestação mais comum. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Nesta situação, denominada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), é obrigatória a notificação às autoridades de saúde.
Tripé: vacinação, prevenção e tratamento
Ao lado da vacinação, o tratamento e a prevenção são os eixos que compõem o tripé do enfrentamento à influenza. A chamada etiqueta da gripe é uma medida simples, porém importante, para evitar a disseminação da doença. Entre os cuidados que se destacam, está a proteção da boca e nariz ao tossir e espirrar, cobrindo-os preferencialmente com a dobra do cotovelo, evitando o uso das mãos. Também ressalta-se a importância de lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou utilizando álcool em gel, assim como evitar locais com aglomeração de pessoas (escola, transporte público, centros comerciais, entre outros) se estiver com os sintomas.
Para o tratamento em tempo oportuno, a recomendação é de que ao sinal de febre, dor de garganta e dor de cabeça, nas articulações, ou muscular, a pessoa procure atendimento médico. O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos.

 
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